A timidez (quando em excesso) é uma espécie de redoma que protege nosso ego.
Quem a vê de maneira superficial se engana. Acha que se trata de humildade.
Grave erro. O humilde busca o aperfeiçoamento consciente de sua fraqueza. O tímido, também consciente de sua fraqueza, espera que o aperfeiçoamento venha até ele.
Essa preocupação em não se expor, em mostrar-se vulnerável, passível de erros, é a maior prova de que o foco está unicamente em nós mesmos. É como se houvesse uma obrigação de ser perfeito, de negar as características que fazem com que sejamos humanos.
Erramos, passamos por constrangimentos, magoamos as pessoas, sofremos. Essa realidade é inerente à nossa condição. Mas o tímido parece negar tudo isso. É capaz de sacrificar suas vontades para não criar uma imagem demasiadamente “humana” perante as pessoas. É um egoísmo velado, um estágio para a auto-suficiência. É como se todo mundo estivesse de olho nele. Portanto que ele não erre, pois não tem esse direito. O tímido, na verdade, se acha. É uma espécie de covarde enrustido.
Eis aí uma coisa que luto para matar dentro de mim: O medo de errar. De ter que pedir perdão pelas falhas que seguem acontecendo independente dos meus temores e cuidados.
Cazuza cantava de maneira resignada que o tempo não pára. Os erros também não. Então, que o aprendizado seja outra constante em nossa vida. Que seja o erro transformado em bem maior para que possamos seguir o intempestivo cronômetro da vida humana.
Quem a vê de maneira superficial se engana. Acha que se trata de humildade.
Grave erro. O humilde busca o aperfeiçoamento consciente de sua fraqueza. O tímido, também consciente de sua fraqueza, espera que o aperfeiçoamento venha até ele.
Essa preocupação em não se expor, em mostrar-se vulnerável, passível de erros, é a maior prova de que o foco está unicamente em nós mesmos. É como se houvesse uma obrigação de ser perfeito, de negar as características que fazem com que sejamos humanos.
Erramos, passamos por constrangimentos, magoamos as pessoas, sofremos. Essa realidade é inerente à nossa condição. Mas o tímido parece negar tudo isso. É capaz de sacrificar suas vontades para não criar uma imagem demasiadamente “humana” perante as pessoas. É um egoísmo velado, um estágio para a auto-suficiência. É como se todo mundo estivesse de olho nele. Portanto que ele não erre, pois não tem esse direito. O tímido, na verdade, se acha. É uma espécie de covarde enrustido.
Eis aí uma coisa que luto para matar dentro de mim: O medo de errar. De ter que pedir perdão pelas falhas que seguem acontecendo independente dos meus temores e cuidados.
Cazuza cantava de maneira resignada que o tempo não pára. Os erros também não. Então, que o aprendizado seja outra constante em nossa vida. Que seja o erro transformado em bem maior para que possamos seguir o intempestivo cronômetro da vida humana.
3 comentários:
Pode até ser que vc tenha razão e a timidez seja uma limitação contornável... mas pessoalmente acho que não. Creio que cinquenta por cento da humanidade tende para a timidez enquanto a outra metade tende para a extroversão embora haja uma gradação imensa entre os dois extremos. Mas faz parte do caráter da pessoa a introversão ou a extroversão. E no excesso, ambos são limites que exigem do seu portador uma luta para a superação... Mas se pudesse escolher eu ainda preferia ser tímido como sou. Uma pessoa excessivamente tímida pode constrager a todos, mas especialmente a si mesma e sofre muito com isso. Já o patologicamente extrovertido sempre constrange a todos e nunca a si mesmo... nunca se impõe limites e faz os que o rodeiam sofrer.
PS. Ah, Fabiano, muito obrigado por sua palavras lá no H@ Vida...
Certamente, Tarciso! O exagero em ambos os sentidos é algo gravíssimo. De modo que não quero que entenda meu texto como uma apologia à extroversão, mas unicamente como uma crítica ao excesso de timidez. Como minha personalidade tende mais para esse perfil, não me vi em condições de falar sobre o homem extrovertido!Ele me é desconhecido por dentro. Não sei dos seus conflitos como sei dos meus. Mas concordo que a dosagem do bom senso e o equilíbrio entre uma coisa e outra certamente é o melhor caminho!!
Eu sou uma adolescente bastante reservada e tenho vários sintomas d timidez...por vezes vou pra falar, interagir, ter vontade d enfrentar situações, ajudar os outros... Em pensament acho k sou capaz e depois quando m vejo e m deparo perante a situação é totalment o inverso..não sou capaz... Tenho sempre um receio do k os outros pensam...m possam regeitar ou difamar e,...rebaixo me as situações...tnh receio em viver e conviver em sociedade. Em criança tive problemas d fala e agora sou uma adolescent mt calma, bastant introvertida e reservada. poderá ter a ver com o meu passado? só sei k por vezes quero exprimir as minhas ideias, as minhs palavras e dar a minha opinião, ter mais facilidade d comunicação...e não tenho..não consigo...parece k a fala m bloqueia...cai uma pedra d gelo na fala, no momento d ter k falar, enfrentar a sociedade, as pessoas ao meu redor, os meus kolegas d turma, professores, amigos, etc. Só m sinto melhor em família e perant os outros fecho me...pk? Em convivio nunka tenho assuntos interessantes, ideias para trocar com os outros...é sempre o efeito da timidez a atingir me...do medo d falar...fikar sem palavras...sinto m revoltada kmig própria e com as pessoas k m rodeiam m porem à part por eu ser assim...alguém tem uma solução para acabar com esta timidez... atenuar este sofrimento dentro d mim?? Estou farta d viver assim, em silêncio...
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