sábado, 28 de março de 2009

Sinônimos



Prometi a mim mesmo que se achasse algo que escrevi durante a adolescência eu iria postar no blog. Obviamente não se trata de uma "publicação", já que quase ninguém visita meu cantinho. Fato que me dá uma certa liberdade. Mas vou postar justamente pra que eu possa ter um arquivo virtual disso. De antemão peço desculpas pela ingenuidade do texto. Embora eu sinta falta dessa época... da ingenuidade da vida. Segue abaixo os versinhos quase infantis...



Falar de amor já é poesia

A arte de transformar a tempestade em maresia

Sim! Pois o que é o amor senão um tufão em nosso ser?

Chuva que rega os corações

e faz brotar todo o afã

É poesia de Camões... é música de Djavan





Poesia é viver contigo uma história mais bela que os mitos... musa dos meus escritos.

E nossas vidas, um só verso no universo,

pelo tino do destino se faz içar... quiçá



E então aspiro à poesia

E digo nos versos ainda anônimos: Aspiro a você

Pois você e a poesia são sinônimos!!!

Um comentário:

tarciso disse...

Fabiano. Duas são as sensações antagônicas diante de um retrato nosso da infância ou juventude. Uma é um inevitável saudosismo e o outro é a constatação do quando ingênuos éramos então. Mas isso também evoca outro saudosismo em relação à ingenuidade própria dos tempos imaturos - não uma ingenuidade anacrônica na maturidade. A primeira, a que é evocada, tem sim o charme de uma pureza toda especial.