sexta-feira, 1 de maio de 2009

avulso...

Sento-me diante do computador e vou vomitando as palavras. Não escrevo para que comentem, nem para impactar. Escrevo pela simples sensação de desabafo.

É estranho. Mas às vezes eu encontro consolo nas palavras. Um consolo sem dor, uma paz não precedida de conflitos, uma conversa sem voz. O fato de lerem o que escrevo é secundário. Tanto é que pouquíssimas pessoas visitam meu blog. Melhor assim. Também são poucos os que me conhecem.

Escrever é uma forma de permitir que minha alma fique entreaberta. Não quero que ela se feche. Quero que me olhem e possam ter uma noção de quem sou, do que quero, no que acredito. Não deve haver mistérios demais na personalidade humana. Deixar-se conhecer é sublime, é divino.

Enfim... posto no blog para me abster do egoísmo. Ter a si mesmo como finalidade última de tudo é a maior das pobrezas da alma. Quero a riqueza da convivência, o diamante da partilha, o passaporte para o acesso do que sou.

Quero ser eu mesmo sem ter que privar ninguém disso.


3 comentários:

Paula Manjabosco disse...

Você é muito talentoso com as palavras. Adorei seu blog. Escreva mais.

Aline B. disse...

Da mesma forma que vc encontra consolo nas palavras, eu tbm encontro. Nas suas palavras. Mais uma vez parabéns.

Gi Olliotti disse...

Meu amigo...
mais uma vez to aqui lendo e me identificando com suas palavras. Tbm me sinto assim quando escrevo...
Que vc nunca pare de nos presentear com a riqueza e a beleza de seus textos, de seus pensamentos, de sua alma que é grande.
Deus te abençoe!
Um abraço